Meu nome é Al Bielek. Sou um sobrevivente do
Experimento Filadélfia - assim chamado porque sua última
fase foi realizada nas docas de Filadélfia, Pensilvânia.
Quantos de vocês sabem alguma coisa sobre o que foi o Experimento
Filadélfia? Bastante, parece que a história tem circulado.
Vocês têm alguma idéia de como começou?
Quantos de vocês pensam que começou durante a guerra
entre 41-42? Quantos acham que começou mais cedo? Mais uma
vez, vocês estão certos.
Como tudo começou
Essa história teve início muito antes
da guerra, em 1936, a partir de um estudo de fisibilidade, feito na
Universidade de Chicago, no qual estavam envolvidos algumas pessoas
muito conhecidas - Dr. Nicola Tesla, John Hutchinson (reitor da Universidade
de Chicago) e o Dr. Kurtenauer um físico austríaco da
Universidade.
Naquela época, havia uma grande especulação
por parte da imprensa sobre a possibilidade de tornar objetos invisíveis
e fazê-los ir de um ponto A para um ponto B, instantaneamente.
Foi então que essas três pessoas resolveram
ver se podiam fazer alguma coisa a esse respeito e começaram
a estudar o que seria necessário fazer para tornar um objeto
como - não vou dizer um navio da Marinha, mas quem sabe uma
caixa comum, invisível. Aparentemente, rumores começaram
a se espalhar e a Marinha começou a interessar-se, passando
a fornecer os fundos para a pesquisa.
Em 1934, ainda sem resultados importantes, a pesquisa
foi transferida para o Instituto de Estudos Avançados (Institute
of Advanced Studies) em Princeton, Nova Jérsei. O Instituto
que havia sido fundado em 1930, só começou a funcionar
de verdade a partir de 1933 quando pessoas de peso, como Albert Einstein,
foram convidadas a dele participar. Einstein partira da Alemanha em
1930 e ensinara em Cal-Tech durante 3 anos. Com a novo emprego, mudou-se
para Nova Jérsei, onde morou até sua morte em 1955.
O Dr. John Von Neumann entrou na equipe em 1933; também havia
deixado a Alemanha em 1930, tornando-se um professor adjunto no Instituto
- para ser mais exato, na pós-graduação da Universidade
de Princeton. Juntou-se ao Instituto, em 1933.
Nikola Tesla
Todo mundo sabe alguma coisa sobre Tesla, mas quase
nada sobre sua história, porque muito pouco foi publicado a
esse respeito. Quantos de vocês já viram um filme Iugoslavo
chamado O Segredo de Nikola Tesla de Xavier Productions? Poucas pessoas
o viram. É um filme excelente, bem feito, com mais ou menos
duas horas de duração. Mostra sua infância e o
início de sua vida de adulto nos EUA, como se envolveu em pesquisas
e as armadilhas e tribulações que enfrentou.
Tesla nasceu em 1863 em Smoljian, de pais pobres; o
pai era pastor e a mãe, apesar de analfabeta, possuía
bastante habilidade como inventora. Tesla queria ser engenheiro, porém
seu filho preferia que se tornasse pastor. Quando Tesla ficou gravemente
enfermo, seu pai reconsiderou a questão, consentindo que fizesse
engenharia. Matriculou-se em 1879 e cursou um ano, até seu
pai morrer (tudo está nos arquivos públicos).
Sem poder pagar seus estudos, Tesla continuou freqüentando
a universidade como ouvinte. Nunca recebeu um diploma, mas era muito
estimado por seus professores. Trabalhou algum tempo na companhia
telefônica iugoslava e depois, uns dois anos na divisão
européia da Companhia Edison em Paris.
Em 1884, com a idade de 21 anos, embarcou para os EUA.
Tendo perdido sua bagagem durante a viagem, apresentou-se ao Serviço
de Imigração dos EUA somente com “um livro de
poesias, quatro centavos no bolso e o conhecimento de onze línguas.”
Mas talvez o mais importante, fosse uma carta de apresentação
para Thomas Alva Edison, escrita pelo diretor da European Works.
Tesla trabalhou no que aparecia, inclusive cavando
fossas, até conseguir ver Edison. Os dois não se entenderam
muito bem no início. Na Europa, Tesla havia desenvolvido o
sistema polifásico de corrente alternada (CA), usado hoje em
dia. Desenvolveu a teoria para a qual requereu patente nos EUA. Acabou
por fazer vinte. Quando apresentou sua idéia a Edison, que
defendia a corrente direta (CD), esse, um novato na matéria,
disse: “Entendo muito sobre o assunto e acho que corrente direta
é melhor. Funciona; eu mesmo o provei”. O que havia feito
de fato, mas naquela época, ninguém estava preocupado
com transmissão de força a longa distância. De
qualquer maneira, após uma discussão sobre dinheiro,
Tesla deixou o emprego que tinha com Edison, voltando a cavar fossas.
Foi “descoberto” pelo chefe da Western
Union, que vendo-o um dia, perguntou-lhe: “O que você
está fazendo aí, nesse buraco?” “Estou cavando.”
respondeu. “ Que tal desenvolver um motor de CA, que ouvi dizer
que você projetou?” Tesla respondeu: “Sim, mas não
tenho dinheiro nem laboratório”. Ficou combinado então
que a Western Union patrocinaria o projeto com U$30.000 dólares
e isso foi o sinal de partida para o Sr. Tesla.
Ele construiu seu primeiro motor e sistema gerador;
tornou-se também um palestrante famoso no Instituto de Engenharia
Elétrica de Nova Iorque. Em uma dessas palestras conheceu George
Westinghouse, diretor-presidente das Indústrias Westinghouse.
Westinghouse ofereceu-lhe um jantar e U$1 milhão em dinheiro
em troca de suas vinte patentes, o que era muito dinheiro naquela
época. Westinghouse também disse, “ Pagarei um
dólar por unidade de força (horsepower), para cada unidade
de força gerada pelos seus sistemas”. Tesla não
estava levando a sério a oferta, mas Westinghouse, sim. Fizeram
um acordo e a partir daquele momento, as coisas começaram a
progredir.
Tesla naturalizou-se cidadão americano em 1887.
Teve sua audiência com Edison. Conheceu também, um certo
J. Pierpont Morgan, que passou a figurar proeminentemente em sua vida
financeira, assim como na de Edison e outros. Aconteceu então,
talvez, a virada mais importante de sua vida - a concorrência
para construir a maior usina hidrelétrica dos EUA, em Niagara
Falls. Edison pensava ganhar com seu sistema de circuito duplo (CD).
Pierpont, investigou o que havia sido feito na Europa usando o sistema
Tesla e deu-lhe o projeto.
Tesla construiu o sistema com grande sucesso. Em seguida,
em 1893, iluminou a Feira Mundial de Chicago além de mostrar
ao público, o modelo de um barco controlado por rádio
(isso, dez anos antes do anúncio da invenção
do rádio por um certo Sr. Marconi, na Itália, que mais
tarde, figurou proeminentemente em batalhas legais). De qualquer maneira,
Tesla repetiu a demonstração em 1898 no Madison Square
Garden, para satisfação de todos, inclusive do Sr. Morgan.
Em 1899, decidiu fazer mais pesquisas e foi para Colorado Springs,
onde construiu um laboratório famoso, onde durante dois anos
fez diversas coisas interessantes. Construiu uma espiral Tesla gigante,
que ainda consta como um recorde (se procurarem nos livros certos).
Descobriu muitas coisas, dentre elas, aparentemente,
ser possível comunicar-se com extraterrestres. Fez uma declaração
nesse sentido para a imprensa, quando já estava no final de
seu trabalho em Colorado Springs, fato que não foi bem recebido
por seus colegas cientistas.
Tesla continuou a explorar outras áreas. Queria
desenvolver um sistema de força sem fio, além de ter
idéias sobre comunicação sem fio, rádio
e televisão. Morgan estava totalmente convencido e patrocinou
a construção da famosa torre Warden Cliff em Long Island.
A construção foi interrompida em 1906, quando Tesla
procurou o Sr. Morgan e disse: “Sr. Morgan, o objetivo dessa
torre é construir um sistema para demonstrar a transmissão
de força sem fio, de maneira que qualquer um possa captar força
em qualquer lugar.” O Sr. Morgan que era um homem prático
e visava os dólares, disse: “Sr. Tesla, o Sr. está
querendo me dizer que com esse seu projeto, uma pessoa poderá
enfiar uma vara no chão, outra no ar e captar toda a força
que quiser grátis, sem que eu possa colocar um medidor? Eu
lhe direi quando estiver pronto para isso”. Obviamente, esse
foi o fim do projeto.
O trabalho na torre foi abandonado em 1911, e essa
foi dinamitada por desconhecidos; ainda existem fotografias. Em 1917,
a Primeira Grande Guerra começou.
Tesla vai para Washington
Na ocasião, Franklin Delano Roosevelt era subsecretário
da Marinha e convidou Tesla para ir a Washington oferecendo-lhe um
trabalho na Marinha. Mesmo com a guerra, Tesla respondeu: “Certamente.”
Naquela época, ele fazia parte da Companhia Marconi Americana
(American Marconi Company), na área de Nova Iorque. Durante
a guerra ela foi ocupada pelo governo americano, por ser considerada
um possível ninho de sabotadores, espiões, etc. - numa
demonstração típica da histeria de guerra. O
Sr. Tesla permaneceu na organização e trabalhou muito.
Entre outras coisas, Tesla desenvolveu o sistema de
comunicação Rogers, que foi mantido secreto e registrado
sob o nome Rogers e não Tesla. Ele possibilitou, durante a
I Guerra Mundial, uma comunicação verbal com a Europa,
livre de estática, coisa inédita na época. Foi
uma operação militar, que veio a conhecimento público
em 1923, quando Hugo Gernsback, ou alguém de sua equipe escreveu
um artigo a respeito. O sistema desapareceu. Porém, foi patenteado
em nome de Rogers, funcionou e ainda é usado.
Em 1919, decidiram formar uma nova empresa com o que
havia sobrado da Companhia Marconi (Marconi Company) - RCA - Corporação
Radiofônica da América (Radio Corporation of América).
Foi incorporada em 12 de agosto de 1919 tornando-se uma entidade operacional
em dezembro de 1919. Tesla era um de seus melhores engenheiros; mais
tarde, tornou-se diretor do departamento de engenharia. Em 1935, tornou-se
diretor mundial de pesquisas em engenharia além de vice-presidente,
cargo do qual aposentou-se em 1939.
Dificilmente era o recluso que foi apresentado no filme;
uma das razões era seu cargo executivo. Houve uma grande festa
por ocasião de sua aposentadoria em Cherry Hill, Nova Jérsei,
o que está nos arquivos. A fotografia de Tesla aparecia no
jornal interno da RCA; não cheguei a ver, mas amigos meus viram
.
O Projeto de Invisibilidade de Tesla
Em 1931, Tesla envolveu-se com o projeto de invisibilidade
que havia sido transferido para o Instituto em 1934, mas também
trabalhava em outras coisas, como um sistema de armamento de raios
feito de partículas, que foi desenvolvido em meados dos anos
trinta. Foi oferecido a vários governos ao mesmo tempo - EUA,
Grã-Bretanha, Canadá, que o recusaram, com exceção
da Rússia que comprou um modelo operante por U$25.000, assim
me disseram.
Outra coisa em que trabalhou, foi um sistema de raio-mortal
- na verdade, um laser extremamente potente - em 1938/39 e que foi
demonstrado em White Sands, Novo México. Algumas pessoas testemunharam
o evento. O raio desintegrou tudo o que havia em seu caminho, inclusive
o topo de um morro. O governo considerou a arma um exagero e mandou
destruí-la, para evitar o risco de que caísse em mãos
inimigas.
O primeiro teste parcialmente bem sucedido do projeto
de invisibilidade do Instituto de Estudos Avançados, realizou-se
em 1936. Conseguiram tornar um objeto do laboratório parcialmente
invisível. Todos pensaram que, pelo menos, essa era uma confirmação
parcial do trabalho teórico; estavam trabalhando na direção
certa. A Marinha aumentou seu patrocínio financeiro. Encontraram-se
de posse de uma boa soma para gastar e certamente, Franklin Delano
ficou muito contente com os resultados. Mais algumas pessoas entraram
na equipe. O Instituto, por sinal, não estava vinculado somente
a esse projeto; estava envolvido em muitos outros, e seus programas
de pesquisa cobriam uma boa gama.
O projeto não era considerado secreto naquela
época. Em 1940, conseguiram seu primeiro sucesso total, utilizando
um navio tênder - um pequeno navio da Marinha - no estaleiro
do Brooklyn. Colocaram o equipamento no navio; não havia funcionários,
pela simples razão que não queriam correr riscos, no
caso de algum problema. O tênder ficou posicionado entre outros
dois navios onde estava colocado o equipamento que ligava as espirais
no tênder; a força passava através de longos cabos.
O equipamento foi ligado tornando o navio invisível; foi um
grande sucesso. Lembrem-se de que não havia ninguém
a bordo. Fizeram funcionar as ferragens.
Bem, a Marinha estava extasiada. Decidiram ir fundo
pedindo fundos ilimitados, tornando o projeto secreto e dando-lhe
um novo nome - Project Rainbow (Projeto Arco-Íris). Obviamente,
todos que estivessem trabalhando nele tinham que ser aprovados pela
segurança.
Minha História Pessoal
Suponho que a essas alturas eu deva explicar como entro
nessa história. Foi mais ou menos em 1940.
Nasci em 4 de agosto de 1916, Bayshore, Long Island,
filho de Alexander Duncan Cameron Sr. e meu nome era, originalmente,
Edward A. Cameron II. Meu pai era uma figura estranha e enigmática;
engajou-se na Marinha em 1913, creio eu. Não conseguimos encontrar
nenhum registro oficial que mostrasse quando se alistou. Há
uma foto dele em uniforme, de antes ou do início da I Guerra
Mundial. Sem dúvida, serviu os 20 anos de praxe e aposentou-se,
porque nunca mais trabalhou. Adotou como hobby a construção
de veleiros e competir em regatas; ainda existem algumas taças
de ouro. Também foi um homem de muitas mulheres - cinco esposas
seguidas e quem sabe quantas amantes. De qualquer maneira, éramos
uma família grande. Há indicações de que
mantinha ligações com o serviço secreto, enquanto
estava engajado. Novamente, não há nenhum registro para
mostrar o que fazia. Tudo foi removido dos arquivos e dos registros
familiares. A única coisa que restou foi um álbum de
retratos e ainda assim incompleto.
Tenho um meio-irmão (para ser franco, nem sei
quantos meio-irmãos), Alexander Duncan Cameron Jr., que foi
o segundo a nascer, em maio de 1917 e o mais próximo a mim.
Fomos criados por tio Arnauld na “casa grande” em West
Slip, Long Island. A família era suficientemente abastada,
contávamos com a fortuna das lojas de departamento Arnold/Constable
e pudemos cursar as melhores universidades. Cursei Princeton e em
seguida fiz meu doutorado em física em Harvard, formando-me
em 1939. Meu irmão também recebeu seu doutorado em física
pela universidade de Edinborough, Escócia. Diante da insistência
de meu pai, alistamo-nos na Marinha em setembro do mesmo ano e fomos
enviados para um treinamento de 90 dias em uma escola em Providence,
Rhode Island. A seguir, fomos enviados ao Instituto de Estudos Avançados
ainda em Providence, para trabalhar no que viria a ser o Experimento
Filadélfia.
O que foi que fizemos então? Aprendemos, antes
de mais nada, a respeito do projeto, o que deveria realizar e conhecemos
o Dr. Von Neumann, naquela época, assistente de Tesla. Ocasionalmente,
víamos um certo Albert Einstein correndo pelos corredores;
uma espécie de chefão, consultor de todos os projetos
do Instituto. Se alguém tinha um problema, procurava Albert
- o General, como às vezes era chamado. É claro, que
Tesla, como diretor do projeto, comandava o show.
Após o sucesso do teste de 1940, nos estaleiros
do Brooklyn o projeto foi rebatizado de Projeto Rainbow e tornou-se
secreto. Abriram escritórios nos estaleiros de Filadélfia
e ficamos entre essa cidade e Princeton. Animado com os resultados,
Roosevelt deu a Tesla um navio de guerra tripulado para utilizar em
seus experimentos de invisibilidade. Com isso, Tesla atingiu um certo
status; encomendou mais equipamento e projetou um sistema maior. Devo
admitir que seu ponto-de-vista era muito interessante, muito especial:
usava uma combinação de campos magnéticos de
alta potência, além de campos “rf”. Isto
estava relacionado com um outro trabalho mais antigo. Logo antes da
II Guerra Mundial, os alemães haviam desenvolvido uma mina
magnética que não dependia do contato do casco do navio
para explodir, mas sim da concentração dos campos magnéticos
da Terra pelo casco do navio, para fornecer uma grande assinatura
magnética, que detonaria o mecanismo responsável pelo
detonamento da mina. A Marinha, muito preocupada, resolveu fazer algo.
T. Towsend Brown
Esse trabalho precedeu em um ou dois anos o Experimento
Filadélfia e foi realizado no Instituto e nos estaleiros da
Marinha em Filadélfia. T. Towsend Brown, responsável
pelo projeto, também tem um passado interessante: é
muito conhecido pelo efeito Beifield - Brown, além de ter pesquisado
o sistema de propulsão eletrostática para discos voadores,
durante toda sua vida. Em 1938, era da Reserva da Marinha e voltou
à ativa para trabalhar num projeto sobre minas magnéticas
e como limpar campos das minas e partir daí, desenvolveu-se
um outro projeto - o Experimento Filadélfia.
O sistema utilizado inicialmente teve muito sucesso
e consistia em envolver todo o casco do navio em serpentina de fio
de grosso calibre. Um equipamento especial a bordo seria ligado, gerando
pulsações magnéticas de alta potência ao
longo do casco, o que daria a impressão de um grande navio
aproximando-se da mina magnética, detonando-a a uma distância
segura do mesmo. Mais tarde, Towsend também deu sua contribuição
ao Experimento Filadélfia.
Creio ser importante fazer uma pequena descrição
matemática: há muita história precedendo estes
acontecimentos. O Sr. Tesla, era um homem bastante incomum. Não
tinha diplomas, mas possuía uma intuição incrível,
não só em relação à natureza como
também à matemática. Era um autodidata; aprendeu
11 línguas e livros de poesia inteiros. Estava acostumado a
passar muitas horas acordado estudando por conta própria, assim
como na universidade onde era um aluno excelente. Porém, sua
matemática era de 1880, ou seja, do século passado.
Há outras pessoas que são importantes
na história deste projeto. Darei um breve relato.
David Hilbert
O Dr. David Hilbert, nasceu em 1862 na Alemanha, onde
fez o doutorado em matemática e foi professor; pelo o que eu
saiba, nunca deixou o país. Aposentou-se em 1930, mas não
sem ter antes desenvolvido um número incrível de novos
sistemas matemáticos, sendo o quinto deles conhecido como O
Espaço Hilbert, considerado o mais importante, por oferecer
uma descrição matemática de universos e de realidades
múltiplas, o que foi de grande valia para o que no futuro ficou
conhecido como Experimento Filadélfia.
John Von Neumann
Von Neumann, filho de um rico comerciante judeu, nunca
teve problemas financeiros. Nasceu na Iugoslávia e tinha dois
irmãos e uma irmã. Estudou em várias universidades,
diplomando-se em 1925, com um doutorado em química e outro,
vejam vocês, em matemática. Lecionou em diversas universidades
da Alemanha durante quatro anos, quando então, foi para os
EUA. Antes de partir, estudou o trabalho do Dr. Hilbert, e conheceu
o Dr. J. Robert Oppenheimer, que mais tarde se envolveu no desenvolvimento
da bomba atômica. Parece que todos foram para os EUA.
Von Neumann, partiu do trabalho de Hilbert e em 1940,
havia desenvolvido sistemas matemáticas completamente novos
- a nova álgebra - seu trabalho dentro do projeto tornou-se
muito importante.
Equação do Tempo
Outro matemático pouco conhecido, mas muito
importante no projeto, formou-se não se sabe onde, mas foi
professor em MIT, Massachussets Institute of Technology (Instituto
de Tecnologia de Massachussets). Trabalhou como assistente de professor
de matemática até 1955 quando tornou-se catedrático,
cargo que ocupou até a sua morte em 1976. Contribuiu com muitos
livros sobre matemática, mas seu trabalho mais importante foi
as Equações do Tempo, intricados meios matemáticos
para desenvolver um sistema envolvendo tempo e sua relação
com nosso universo, algo pouco conhecido ou apreciado pelos leigos.
Não vivemos em um universo tridimensional, mas sim de cinco
dimensões. A importância desse fato não pode ser
suficientemente enfatizada. Em 1931, um matemático russo, P.D.
Ouspensky, escreveu um livro chamado Tertium Organum, Um Novo Modelo
do Universo, no qual afirma a mesma coisa - vivemos em um universo
de cinco dimensões. A quarta dimensão, conforme afirmou
Einstein, é o tempo. Ouspensky, não foi nada claro a
respeito da quinta dimensão, o que não foi o caso com
nosso cavalheiro das Equações do Tempo que foi bastante
enfático sobre sua importância e descreveu o tempo como
um vetor bidimensional: um vetor linear, que é a quarta dimensão
e um vetor rotativo ou cone de hélice, na dimensão linear
(se considerarmos o tempo como uma função linear). Para
nós, o tempo é linear, fluindo continuamente e tudo
o mais com ele. De outro modo, os coisas estariam aparecendo e desaparecendo
dentro do nosso continuum. Não estou me referindo à
Ovnis, mas à nossa vida diária. Isso tornou-se muito
importante para a função que estávamos tentando
desenvolver no Instituto - uma estrutura de cinco dimensões.
Após 1940
O que aconteceu após 1940? A teoria foi desenvolvida.
O Sr. Tesla decidiu qual seria sua abordagem: campos magnéticos
de alta-potência, emitidos a partir de quatro bobinas do tipo-Tesla,
colocados no deck do navio e quatro grandes transmissores “rf”,
de aproximadamente meio megawatt cada, modulados de forma análoga,
o que quer dizer, uma modulação contínua com
ondas de formato muito complexo - tudo baseado no trabalho que já
havia realizado no estaleiro da Marinha no Brooklyn. Estávamos
lá durante parte do projeto e ajudamos a construir parte do
equipamento. Muita coisa foi construída fora: os geradores
principais foram feitos na Westinghouse e os transmissores “rf”,
pela Federal Electric. O projeto progredia. Enquanto isso, Tesla havia
desenvolvido na RCA, receptores “rf” de longo alcance,
poderosos e muito sensíveis, utilizados pela RCA em sistemas
de comunicação global aparentemente. Duas pessoas que
conheceram-no em sua velhice, garantiram-me que com esse equipamento,
mais seus próprios transmissores, Tesla mantinha comunicações
com extraterrestres. Viram o equipamento, mas não entenderam
o que viram.
Tesla possuía muitos laboratórios, fato
ignorado por muitos. Morava no último andar no Hotel NewYorker,
onde estava instalada parte de seu laboratório, com seus receptores.
Os transmissores estavam instalados no Waldorf Astoria, outro hotel
muito conhecido, no qual possuía o último andar e as
torres gêmeas. A maior parte da conta era paga pela RCA (uma
pesquisa rápida desvendou esse detalhe). Ele não podia
colocar todo seu equipamento no mesmo local, por causa da interferência
dos transmissores nos receptores. A comunicação, aparentemente,
era muito importante, crucial mesmo, para esse projeto. O hardware
foi projetado e construído por Tesla: com “receita caseira”,
terrestre, baseado em nossos conhecimentos e ciência e nossa
matemática. Não falei com ele a esse respeito, mas em
algum momento, Tesla recebeu informações de extraterrestres.
Soube que teria que enfrentar problemas com funcionários, que
fariam parte do experimento e pediu mais tempo para a Marinha. Isso
foi no fim de 1941. a guerra tinha estourado em 7 de dezembro do mesmo
ano e a Marinha pressionou-o: “Estamos em guerra. Não
modifique nada. Faça com que funcione - você tem um prazo”.
Esse prazo era março de 1942.
Tesla se Retira do Projeto
Àquela altura, Tesla tinha duas opções:
arriscar-se na esperança de que o problema não fosse
tão sério quanto previsto, cancelar o teste ou sabotá-lo.
Escolheu a última. Recusou-se a aceitar a responsabilidade
pelo que poderia acontecer às pessoas e sabotou o teste, tirando
o equipamento de sintonia, assegurando-se de que parte dele não
funcionaria direito, ou não ligaria, ou que os campos não
se desenvolveriam. Assim, quando os interruptores foram ligados, nada
aconteceu. A coisa foi um grande desastre. Então, Tesla disse:
“Sinto muito senhores, o teste foi um fracasso. Estou de saída.
Tenho outras coisa a fazer. Há um homem muito bom que pode
ficar no meu lugar, o Dr. John Von Neumann. Ele pode ser o novo diretor.”
Von Neumann foi designado como novo diretor no dia seguinte.
O que foi então que Neumann fez? Primeiro disse
à Marinha: “Tenho que estudar o problema” (o que
era óbvio e lógico). Como não forneceu um prazo,
a Marinha não teve escolha. Após considerar a questão,
Neumann decidiu que queria um navio especialmente construído
para o projeto. Entrou em contato com diversas pessoas da Marinha
e selecionou um navio que estava sendo projetado - o DE173 (um contra-torpedeiro-escorte),
um pequeno navio de 1560 toneladas americanas - a tonelagem pode variar
de acordo com o peso e tamanho do navio.
Decidiram fazer modificações ainda na
prancheta: a torre número dois não foi construída
e os dois geradores principais para as bobinas magnéticas foram
colocados no deck, sob uma coberta que era, na verdade, uma sala disfarçada.
O DE173 foi construído no seco e levado depois de pronto, a
uma doca secreta no porto da Marinha
Escolhendo a Tripulação
Estivemos embarcados, passamos algum tempo em São
Francisco e voltamos ao final de 1941. Retornamos ao projeto em 1942
quando foi decidido que era necessário uma tripulação
voluntária, portanto, uma pedido “para voluntários”
foi expedido. Foram escolhidas umas 33 pessoas que foram enviadas
a uma escola de treinamento especial da Guarda Costeira de Groton,
Connecticut. Isso foi em setembro e a partir de dezembro eles já
se encontravam no estaleiro naval.
Existe uma foto dos formandos. Eu não a tenho,
mas algum dia conseguirei uma. Adivinhem quem era o diretor da turma?
O meu pai, em seu uniforme da guarda costeira! Da marinha para a guarda
costeira não é uma mudança muito grande. Um dos
documentos que ainda existem sobre sua vida, é uma carta de
louvor da guarda costeira, elogiando sua assistência à
mesma e ao governo durante a segunda guerra mundial, o que quer dizer
que ele estava bem enfronhado nessa história.
Por alguma razão, a guarda costeira foi escolhida
para manter algumas dessas operações em segredo. No
fim de 1942 o navio estava no porto. Colocaram todo o material a bordo
e iniciaram os testes, que se estenderam até a primavera de
1943. Em março de 43, Von Neumann estava começando a
ficar nervoso, dizendo que “poderia haver algum problemas com
os funcionários”. Eu e meu irmão havíamos
insistido nessa questão desde o início. Aparentemente
ele decidiu (depois de superar o desprezo que sentia em relação
a Tesla, apesar de respeitá-lo muito profissionalmente) que
havia um problema. Procurou a marinha que lhe disse: ”Faça
o que puder, mas você tem que respeitar o prazo”. Utilizou
um terceiro gerador, o que além de não funcionar, provocou
ferimentos em um dos assistentes que trabalhava conosco junto ao equipamento,
que foi hospitalizado em estado de coma.
A partir daí, meu irmão e eu tornamo-nos
os únicos responsáveis pelo funcionamento do equipamento,
que em sua versão final possuía uns 3000 6L6 tubos em
renque; tínhamos um sistema gerador de impulsos e outros equipamentos
exóticos. Tudo isso estava no porão e sob nossa responsabilidade.
Eram necessárias duas pessoas para operar o equipamento na
seqüência certa (na época não havia computadores,
tudo tinha que ser feito à mão). Eventualmente, chegou
o dia em que acharam que estávamos prontos para um teste prolongado.
Era o dia 22 de julho no porto de Filadélfia.
O Primeiro Teste
Saímos à baia, com a certeza de que tudo
iria funcionar. As ordens de Von Neumann viriam pelo rádio
do navio de observação. Deram-nos ordens de ligar o
equipamento e assim o fizemos. Tudo correu bem durante uns 20 minutos.
Parecia que tudo estava funcionando normalmente. Conseguiram a invisibilidade
total, óptica e em radares.
Devo dizer que em 1943, tínhamos um sistema
de radar muito bom, melhor do que qualquer coisa que existisse em
1940 e 41. Quando Pearl Harbor sofreu o ataque, o sistema de radar
que captou os bombardeiros japoneses era muito tosco e o comandante
ou seja quem fosse que estivesse no comando naquela hora, ignorou
o aviso. Não era um radar muito bom ou eficiente. Dois anos
fizeram muita diferença.
O navio ficou totalmente invisível e 20 minutos
depois, recebemos ordens de desligar o equipamento e voltar ao porto.
Naquele momento, percebemos que tínhamos problemas com o pessoal
no deck do navio. Haviam sido colocados lá deliberadamente,
para testar os efeitos. Os indivíduos estavam totalmente desorientados
e abalados, digamos que não estavam “normais”.
Eu, meu irmão e todo o pessoal que ficou sob o deck foi protegido
pelo aço. A Marinha disse: “Bem, dar-lhe-emos uma nova
tripulação.” Ao que Neumann retrucou: “Não!
Sei que temos um problema.” Pediu à marinha uma extensão
no prazo. “Não, estamos em guerra, faça o que
puder.” E deram-lhe um prazo final - 12 de agosto de 1943.
Von Neumann ficou muito bravo com isso. Eu pensei:
“por que um prazo final?” Procurei o diretor do projeto
na época, Hal Bowen, diretor do Departamento de Engenharia
Naval, organização que precedeu o atual Departamento
de Pesquisa Naval, fundado em 1946. Foi o primeiro diretor desse Departamento
e o último daquele. Perguntei-lhe o porque daquele prazo, mas
ele não sabia. No entanto, comprometeu-se a descobrir a resposta.
Descobriu que a ordem tinha partido do Chefe Naval
de Operações (CNO - Chief of Naval Operations), uma
pessoa que estava envolvida somente com a operação de
guerra e que não podia estar menos interessada em um projeto
de engenharia. De qualquer maneira, havia dado a ordem; achamos que
havia algum outro fator e que, na verdade, a ordem havia partido de
um escalão superior. Na época não conseguimos
descobrir.
Fizemos o possível para estarmos prontos no
dia 12 de agosto. A marinha também havia mudado de idéia
e disse que “uma invisibilidade em relação a radares
já seria suficiente. Não precisamos de invisibilidade
óptica; na verdade, não a queremos.” Na época,
não existia um sistema de navegação mundial como
hoje em dia - LORAN (sistema de navegação de longo alcance),
SHORAN (sistema de radar e de navegação de curto alcance)
e nem, é claro, apoios de navegação como sistemas
de radar computadorizados. Assim era necessário manter um contato
visual a um navio adjacente, na falta de um radar. Se no caso de uma
tempestade ele ficasse invisível ao radar, seria necessário
vê-lo!
O Segundo e Fatal Teste
Chegou o dia 12 de agosto: estávamos à
bordo do Eldridge, saímos do porto e esperamos pelo sinal para
ligar o equipamento. Nos primeiros 60 ou 70 segundos tudo parecia
correr de acordo com o plano. O navio tornara-se invisível
a radar, mas era possível ver o contorno do casco como que
através de uma neblina. Mas aí, o navio desapareceu
completamente do porto - sumiu. Houve pânico total no navio
observador. Havia dois deles, três, se incluirmos um navio da
marinha mercante que estava muito interessada no sucesso do sistema.
Se vocês se lembram, naquela época, os submarinos alemães
estavam fazendo a festa no Atlântico, afundando 50% dos nossos
navios da marinha mercante que levavam mantimentos para a Europa.
O navio desapareceu. Reapareceu umas quatro horas depois,
no mesmo local, mas era óbvio que havia algo drasticamente
errado. Uma boa parte da superestrutura estava danificada; a antena
especial construída por T. Towsend tinha quebrado e ninguém
respondia pelo rádio. Tiveram que enviar uma lancha para descobrir
o que estava acontecendo. O que viram era devastador - um pandemônio
total a bordo. Em uma contagem posterior, soube-se que muitas pessoas
haviam desaparecido do navio completamente; quatro homens estavam
enterrados, dois no deck - seus corpos presos no aço - e dois
nas paredes. Um quinto homem tinha a mão presa em uma parede
de aço. Ele viveu, mas teve sua mão amputada. Alguns
haviam sumido e o resto dos sobreviventes ficaram insanos.
Aqueles que estavam dentro do navio, sabiam que havia
algo de errado e apesar de não enlouquecerem, foram afetados.
Todos foram postos em quarentena, o que teria acontecido de qualquer
maneira para fazer o famoso “debriefing”. A questão
então era: “o que aconteceu?”
O Eldridge havia desaparecido de 3 a 4 horas, voltara
danificado, sua tripulação completamente atordoada,
além de desfalcada. Éramos quinze, contando comigo,
meu irmão e o comandante. Não havia sobrado muitos.
Depois de quatro dias de reuniões, decidiu-se abandonar o projeto.
Mas logo depois mudaram de idéia e resolveram fazer mais uma
teste.
O Terceiro e Último Teste
Não estive presente nessas reuniões.
Compareci somente para entregar meu relatório; meu irmão
havia desaparecido - falarei disso mais tarde. Decidiram fazer mais
um teste como o primeiro, de 1940. Como havia sobrado muito equipamento,
pois esperavam ter sucesso, utilizaram-no em substituição
daquele que havia estragado. Ligaram o equipamento no controle remoto
com uns 35m.de cabo. Em uma noite do final de outubro, levaram o navio
fora do porto de Filadélfia, com a tripulação
à bordo e ancoraram-no. Desembarcaram a tripulação
e ligaram o equipamento. O navio desapareceu e voltou 15 minutos mais
tarde. Essa deve ser a causa de uma história apócrifa
que relata ter sido visto o navio em seu porto alternativo em Newport
News, Virgínia, para desaparecer logo em seguida para retornar
ao porto de Filadélfia. O fato é que o navio não
estava na ativa antes de 27 de agosto e portanto não possuía
um porto alternativo. Quando apareceu, metade do equipamento havia
sumido e a sala de controle estava em ruínas. A Marinha desistiu.
O equipamento foi retirado e o navio foi utilizado em combate até
1946, quando ficou no estaleiro até ser entregue à Marinha
da Grécia em 1951, junto a um destróier e outros navios,
que o utilizou com o nome de Lion. Seus novos donos requisitaram o
diário de bordo, que pelas leis marítimas, deve permanecer
à bordo desde o dia em que o navio entra em serviço.
O Encobrimento
O que encontraram? Todas as páginas do diário
de bordo até 01 de janeiro de 1944 haviam sido arrancadas.
E o que é que os gregos iam fazer? Reclamar com a Marinha dos
EUA? Toda a documentação havia desaparecido, o que quer
dizer que toda a história do Eldridge até aquela data
foi acobertada. A marinha criou 4 versões diferentes: há
uma versão oficial que relata quando o navio foi lançado
à água e quando entrou no serviço ativo (que
por sinal é o dia correto, 27 de agosto de 1943). Tivemos um
capitão temporário durante os testes, o Capitão
Engle. Um capitão em sistema permanente assumiu mais tarde,
a partir de 27 de agosto (segundo a Marinha), depois do cruzeiro de
guerra, para serviço normal no Atlântico - o que não
é bem verdade. Foi mais tarde, em 12 de dezembro. Houve um
grande acobertamento. Até hoje a Marinha insiste na existência
do Eldridge, mas nega tudo sobre os testes. Segundo o livro de Willian
Moore, O Experimento Filadélfia (The Philadelphia Experiment),
publicado em julho de 1979, a Marinha, naquela época, havia
gasto U$2 milhões de dólares, em suas estimativas, só
em cartas-padrão, confirmando a existência do Eldridge
e desmentindo qualquer experimento dessa natureza. Gastaram rios de
dinheiro acobertando os testes e negando-os. Ainda o negam.
O fato é que os testes foram realizados e há
sobreviventes.
Minha Experiência no Teste
Eu e meu irmão estávamos a bordo. Aconteceu
conosco. O último teste tripulado foi realizado em 12 de agosto
de 1943. Ligamos o equipamento e tudo parecia funcionar normalmente
(faço um relato de como nós vimos tudo e não
do ponto-de-vista dos observadores do lado de fora), quando começou
a haver uma estranha discrepância na maneira pela qual o equipamento
estava funcionando: começou a desaparecer de uma maneira esquisita
além de outras coisas estranhas. A instabilidade aumentou e
chegamos à conclusão de que o equipamento definitivamente
não estava funcionando como deveria.
Corremos aos interruptores principais para desligar
tudo, mas não funcionavam; haviam travado. A essas alturas,
com arcos elétricos disparando por todos os lados dentro da
cabina, decidimos que era melhor sair dali. Subimos ao deck onde reinava
o caos. Dissemos um ao outro: “vamos pular e nadar até
a costa.”
Mergulhando em 1983
Saltamos do navio, mas ao invés de cairmos na
baía, aterrissamos em terra firme, em plena noite - soubemos
depois que eram 2 horas da manhã do dia 12 de agosto (no início
não acreditamos) de 1983, em Montauk, Long Island - uma parte
e parcela de um outro projeto chamado Fênix (Phoenix Project).
Estávamos dentro do perímetro de uma base militar, uma
cerca às nossas costas, que podíamos ver e sentir. Sobre
nossa cabeça... o que sabíamos a respeito de helicópteros?
(Sikorsky ainda estava tentando torná-los uma máquina
militar exeqüível em 1943). Ali estávamos com um
helicóptero, seu facho de luz voltado em nossa direção,
sobrevoando sobre nós. Os PM chegaram logo e nos levaram até
um prédio, onde tomamos um elevador que nos levou vários
andares subterrâneos. Muitas portas se abriram e finalmente
fomos saudados por um senhor que era obviamente um civil - percebemos
que possuía alguma autoridade. Ele disse: “Bem, vocês
conseguiram.” Ao que respondi: “O que quer dizer com isso?”
“Sou o Dr. Von Neumann”. “Você é quem?
Acabamos de deixá-lo. Ele é muito mais jovem que você”.
“Vocês não estão em 1943, mas em 1983”.
No início não acreditamos, estávamos
muito confusos. Porém, à medida que olhava em torno
do recinto, vimos computadores incríveis e outros equipamentos
totalmente diferentes, monitores de vídeo - coisas que não
existiam em 1943. Eventualmente, fomos convencidos de que estávamos,
de fato, em 1983 e Von Neumann explicou-nos o que havia acontecido:
“Tenho todos os relatórios. Sei o que aconteceu e estava
esperando por vocês. Vocês têm que voltar ao Eldridge
e destruir todo o equipamento. Criamos um buraco no hiperespaço
onde o Eldridge caiu. Vocês pularam e foram atraídos
para este lado do experimento. Os dois experimentos cruzaram-se através
do hiperespaço, um em 1943 e o outro em 1983” (o de 1983,
era o projeto Fênix).
Um Buraco no Hiperespaço
O encadeamento dos dois experimentos criou esse buraco
no hiperespaço. Para aqueles de vocês que não
sabem o que é hiperespaço, digo que é um simpático
termo matemático que quer dizer que você não está
em lugar nenhum; está entre universos. O equipamento do navio
forneceu campos que geraram uma realidade artificial, na qual todos
que permanecessem dentro do navio estariam a salvo. Como escapamos
- pulando - foi algo que não conseguimos entender naquele momento.
Von Neumann disse: “vou mandá-los de volta
para destruir o equipamento. Assim o navio voltará ao seu lugar
no tempo”. Perguntei: ”e a tripulação?”
“Você já o fez. Tenho os relatórios aqui
comigo”. Ficamos ainda mais confusos. Quem pensa que viajar
no tempo é fácil, deveria ler algo a respeito, além
de ficção científica.
Eles tinham o controle total do tempo e espaço
no Projeto Fênix e mandaram-nos de volta. Empunhando machados,
destruímos todo o equipamento da sala de controle. Eventualmente
os geradores foram parando. Subimos ao deck. Os campos estavam se
dissipando. Vimos pessoas correndo, berrando e caindo. Distraí-me
com alguém que estava preso no meio de uma divisória
e durante esse instante de distração, meu irmão,
aparentemente em pânico, jogou-se do navio (descobri mais tarde,
que havia voltado para 1987). Permaneci em 1943. Voltamos à
baía, e a partir daí, reinou o caos. Fizemos muitas
reuniões depois, e Von Neumann costumava coçar a cabeça
e dizer: “não entendo o que aconteceu”. Passamos
anos tentando descobrir o que havia provocado o incidente. Ele sabia
que havia tido um problema com pessoal muito sério, mas não
a natureza do mesmo. Com o passar do tempo, a Marinha descontinuou
o projeto..
Permaneci na Marinha e casei-me no final daquele ano.
Tive um filho, Jess, em fevereiro de 1944, sendo transferido, com
minha família, para Los Álamos, Novo México,
onde permaneci até 1947, quando fui removido à força
e separado de minha família para sempre.
Fui acusado de traição, mas ao invés
de ir parar em uma Corte Marcial, fui transferido para Washington,
D.C. e todas as acusações foram retiradas. Transferiram-me
para uma base militar em Montauk, Long Island, (Fort Hero). Dali,
fui enviado através do tempo parra 1987, de volta ao Projeto
Fênix onde fui submetido a uma lavagem cerebral profunda: toda
minha memória foi removida e fui regredido fisicamente dos
trinta anos que possuía, para 1 ano. Nessas condições,
enviaram-me novamente no tempo para 1927, e “colocado”
em uma família, substituindo um filho que havia falecido. Essa
família - Bielek - tornou-se minha por mais de meio século!
No início da II Guerra Mundial, em 1945, fui
convocado pela Marinha pela segunda vez em minha vida, agora sob o
nome de Al Bielek. Fui desligado em 1946; entrei em negócios
que não deram muito certo e então fui para uma universidade
em Newark, Nova Jérsei e mais tarde para a Universidade da
Califórnia de Los Angeles (UCLA). Finalmente, estabeleci-me
como engenheiro eletrônico (1958-1988) até aposentar-me.
Com a recuperação de minha memória sobre o Projeto
Fênix em maio de 1986 e o Experimento Filadélfia (Projeto
Rainbow) em janeiro de 1988, passei a dar palestras e a escrever sobre
ambos e suas extraordinárias consequências.
Em 1947, veio uma nova administração
política e com ela, uma nova administração militar.
O Departamento de Pesquisas Navais, passou a ser composto pelo antigo
Departamento de Engenharia Naval. Não havia um Departamento
das Forças Aéreas, que surgiu três anos depois,
mas tínhamos o Pentágono. Só em 1947 é
que pediram a Von Neumann que voltasse ao projeto para verificar o
que poderia ser salvo. Nessa época, eu já não
fazia mais parte dele.
Enviado a Montauk
Fui removido da Marinha antes do primeiro grande acidente
de OVNI em Roswell, Novo México, em 7 de julho de 1947. Como
me recordo agora com detalhes, lembro-me de que tinha acesso completo
a todos os arquivos da Marinha, inclusive a uma “caixa preta”,
para escrever um relatório sobre o desenvolvimento histórico
da bomba atômica. Estava em Los Álamos, quando puseram-me
em um trem em direção a Washington. Finalmente acabei
em Montauk, em uma base militar e naval anterior à I Guerra
Mundial, chamada Fort Hero, na costa leste.
De Volta a 1983 como Al Bielek
Enviaram-me para lá e de repente, estava novamente
em 1983. Sei que isso é um pouco surrealista, mas foi o que
aconteceu. ”Puxaram-me” de volta. Haviam resolvido livrar-se
de mim; não queriam matar-me, não sei porquê.
Foi, como mencionei mais cedo, passei por uma lavagem cerebral. Não
existe nenhum registro sobre a existência de um Edward Cameron,
pelo menos, nada que eu pudesse encontrar.
O Projeto Fênix
Antes que me aposentasse, aconteceram algumas coisas.
Vou falar um pouco do Projeto Fênix, pois também estive
envolvido nele. Foi concebido a partir de um trabalho iniciado depois
da II Guerra Mundial, mais ou menos em 1947, ou seja, quando ressuscitaram
o Experimento Filadélfia, mas naquela altura, eram separados.
O Projeto Fênix começou no Laboratório Nacional
de Bookhaven e contava com a participação de cientistas
estrangeiros emigrados. As pesquisas versavam sobre controle mental
e coisas relacionadas.
Eu já havia sido desligado da Marinha quando
ouve o acidente com um OVNI em 1947, em Roswell, Novo México.
Uma equipe do governo foi enviada para investigar o acontecimento,
depois que a Marinha já havia recolhido a nave e feito um pronunciamento
- esses relatórios são públicos. Foram enviados
ao jornal de Roswell e até hoje, fazem parte de um documentário
feito em Las Vegas, denominado “Ovnis como evidência”,
por George Knapp.
Uma das seqüências, conta qual foi a história
verdadeira do encobrimento. A nave continha os corpos mortos de alienígenas
que mais se pareciam a gafanhotos. Mas o que ocasionou uma grande
comoção em Washington, foi o fato de que havia pedaços
de corpos humanos em meio os escombros. Chamaram o Dr. Vannevar Bush,
o consultor científico do presidente, para conduzir as investigações.
Quem era seu assistente? Von Neumann - isso também faz parte
dos arquivos públicos.
Houve um segundo acidente em 1947, outro em 1948 e
mais um em 1949, sendo que nesse último, foi capturado um alienígena
vivo, que não se parecia com os outros; foi encontrado correndo
pelos campos e acabaram dando-lhe o nome de EBE. Apesar de ter encontrado
algumas vezes com Von Neumann, como Bielek, nunca lhe perguntei se
havia conversado com o alienígena, mas assumo que foi dele
que conseguiu as pistas para saber o que tinha dado errado no Experimento
Filadélfia.
Trancas no Tempo
O problema parece muito simples em teoria, mas é
muito complicado na prática. Todo o indivíduo que nasce
nesse planeta, a partir do momento da concepção, tem
o que podemos chamar de “travas no tempo”: a alma está
presa a um ponto no correr do tempo, relativo a seu momento de concepção
e assim, tudo flui em uma velocidade normal na função
tempo, principalmente a quarta dimensão. Quando o indivíduo
acorda, o faz na hora certa, com a certeza de que todos e tudo continuam
iguais e que não escorregou para uma nova realidade durante
a noite. Está trancado em um período de tempo.
Essas trancas permanecem por toda a vida. Ao morrer,
elas desaparecem e o indivíduo fica livre, por assim dizer,
para ir aonde quiser no tempo. Pode reencarnar em qualquer época,
anterior ou posterior. Essas travas ou trancas foram rompidas pela
extrema força dos campos gerados pelo método do Dr.
Von Neumann.
Ele utilizou quatro bobinas Tesla gigantes. Não
eram as ordinárias, mas em forma de cones, ativadas em dupla
por cada um dos geradores de 75w, operando a uma moderada baixa freqüência
(impulsos). Tinha quatro transmissores “rf” de dois megawatts
cada (cw), a 10% de ciclo ativo de impulso. A força era equivalente
a 80% de megawatts (impulsos). A tripulação estava no
deck perto da antena, que por sua vez, estava presa ao mastro do navio.
Jamais na história, alguém havia sido submetido a campos
de força de tal intensidade e muito menos a tais campos magnéticos.
Ninguém tinha a menor idéia do que poderia acontecer
e ninguém havia pensado nisso, a não ser Tesla, que
sabia que algo aconteceria.
Finalmente, Von Neumann concordou com o óbvio,
mas então, já era tarde. Acabaram com um punhado de
pessoas enlouquecidas e outras, que ao perder suas travas de tempo,
andaram através do nada e desapareceram para sempre.
Inventando um Computador para Resolver o Problema
Von Neumann teve que ir buscar na metafísica as respostas para
prevenir tais tipos de acidente, coisa que deve ter sido bastante
difícil para um matemático holandês, teimoso e
profundamente materialista.
Decidiu que necessitava computadores complexos e como
esses ainda não existiam, pôs-se a trabalhar. Em 1952,
tinha um computador completamente operacional, construído especialmente
para a Marinha, dando uma nova abordagem ao projeto. De alguma maneira,
havia resolvido o problema de trancas-do-tempo.
O Quarto Teste e o Projeto Fênix
Fizeram um novo teste em 1953 - um novo navio, uma
nova tripulação. Foi um grande sucesso; ninguém
saiu andando através de paredes ou aparecendo em algum bar
inexistente no centro de Filadélfia (essa é uma das
histórias). Tudo funcionou como planejado. O que fizeram então?
Tornaram-no parte do Projeto Fênix, que criou todo o hardware
que deu origem à Stealth Hardware, o bombardeiro Stealth. Hoje
em dia, contamos com campos de invisibilidade e escudos para porta-aviões.
Há o caso, por exemplo, de um deles que sumiu dos radares e
visão ótica para reaparecer três dias depois,
a 3.000 milhas de distância.
O problema havia sido resolvido e Von Neumann desligou-se
do projeto. Na realidade, tornou-se um consultor até o fim
do mesmo em 1983, quando aposentou-se, anunciando que não queria
ter mais nada a ver com o governo ou qualquer projeto por ele patrocinado.
“Estou me aposentando”, disse. Nos arquivos públicos,
consta que ele faleceu de câncer em 1957. Isso é de domínio
público, houve até um funeral, mas nada pode ser mais
longe da verdade. Von Neumann permaneceu no projeto como seu diretor
até 1977, quando começou a sofrer de um problema de
dupla personalidade. Foi então que tornou-se um consultor.
E ainda está vivo, pelo o que eu saiba, pois tive a oportunidade
de falar-lhe em 1989, sob o efeito dessa personalidade dupla, em sua
casa ao norte do estado de Nova Iorque.
O interesse primordial do Projeto Fênix era controle
mental, e as pesquisas estavam sendo desenvolvidas nos laboratórios
do governo em Bookhaven. Como em outros casos semelhantes, a apresentação
de um relatório mensal era obrigatória. Esses foram
enviados para o Congresso e Senado e lá ficaram, em algum lugar,
até que, por volta de 1958, alguém resolveu lê-los.
A reação foi imediata. “Controle mental? Quem
precisa disso? Eles podem usar em nós! Cancelem o projeto”.
E assim foi feito.
O Monstro Criado pelo Projeto Fênix
Em 12 de agosto de 1983, o Experimento Filadélfia
interligou-se ao Projeto Fênix. Esse último teve seu
fim nessa mesma noite, quando surgiu um monstro do tipo abominável
monstro da neve, com 4 ou até 10 metros de altura, dependendo
do pânico de quem descreve, que começou a destruir edifícios
e pessoas. O diretor, Jack Pruett, entrou em pânico também.
Como no Experimento Filadélfia, os computadores não
seguiam o comando e de nada adiantou cortarem os cabos que alimentavam
o sistema. Como disse Einstein, se alguém criar uma máquina
de alta complexidade e fornecer-lhe energia suficiente, ela criará
inteligência própria. Aparentemente, esse foi o caso.
O projeto, na verdade, compunha-se de um imenso complexo de computadores,
que conseguiu acessar uma fonte de energia - o mar Dirac - e alimentar-se
diretamente. Para neutralizá-lo foi necessário destruir
todas as suas partes.
Meu Irmão 46 Anos Mais Jovem
Meu irmão morreu em 1983, momento no qual tornou-se
um entrante, no corpo de nosso irmão mais jovem, nascido em
12 de agosto de 1963 de Alexander Cameron Jr. e sua quinta esposa.
Todas suas lembranças datavam a partir daquele momento.
Minha memória começou a retornar quando
vi um filme de ficção, baseado no Experimento Filadélfia,
realizado por EMI Thorn e lançado nos EUA em agosto de 1984,
chamado O Experimento Filadélfia. O início do filme
é bastante fiel à realidade, chegando a mostrar dois
personagens jogando-se do navio (eu e meu irmão), voltando
para destruir o equipamento e um deles retornando para 1983.
Meu irmão não chegou a ver o filme, nem
a ler os dois livros sobre o Experimento. Foi no processo de uma regressão
hipnótica em que ele voltou até agosto de 1963 e de
repente viu-se a bordo do Eldridge em 1983. E eu estava lá.
O Significado do 12 de Agosto
A importância do significado dessa data só
se tornou clara em 1988. É um fato estabelecido que o ser humano
tem três biorritmos. A Terra, porém, possui quatro, fato
descoberto por um amigo meu nos anos 80, ao fazer uma pesquisa com
receptores “rf” e interferências. Com sua descoberta
inicial, conseguiu fundos governamentais para desenvolver seus estudos.
Verificou, assim, que a Terra tem quatro biorritmos e que estes têm
um momento de pico sempre na mesma data, 12 de agosto de 1943, 1963,
1983, em qualquer direção ao passado ou ao futuro, ad
infinitum. O dia pode variar, mas sempre com uma aproximação
de 24 horas. Aí estava a sincronização entre
os dois experimentos, que geraram energia suficiente para causar a
interligação.
O livro, “Como Explorar Dimensões Superiores
no Espaço e no Tempo”, de T.B. Pawlicki, 1989, oferece
alguns aspectos teóricos importantes. Nele, Pawlicki fala do
toro (círculo) do tempo. Baseado nessa teoria, é possível
a começar a entender o que aconteceu, isto é, se você
tiver uma boa cabeça para a matemática ou para visualizar.
Einstein afirmou que, em nosso universo não existe uma linha
reta. Se começarmos de um ponto (não importando a direção)
e mirar um ponto adiante em linha reta, acabaremos formando um círculo,
seremos atingidos nas costas. O mesmo aplica-se ao tempo - um circuito
fechado, ao qual chamamos toro do tempo - uma representação
matemática de uma estrutura de imensas dimensões. No
centro dessa rosca, desse toro, o tempo flui com um coeficiente linear,
mas também flui em espiral em torno da periferia, falando matematicamente.
Se a pessoa afastar-se do centro em direção à
borda exterior, encontrar-se-á em uma realidade alternada.
Ao progredir ao longo dessa borda, o indivíduo entrará
em realidades alternadas, paralelas à dele.
O Eldridge moveu-se no tempo, mas também entrou
no hiperespaço, quando a intenção era que somente
girasse o campo do tempo para tornar-se invisível. Com o hardware
adequado, é possível atingir uma rotação
do tempo, criando-se um campo energético de sexta-ordem, coisa
que o Eldridge foi capaz de fazer. O Projeto Fênix, criou um
campo de oitava-ordem. Eram necessários 12 campos para entrar
no hiperespaço, então, de onde vieram os outro quatro?
Segundo relatórios, o Projeto Montauk estava
inativo em 22 de julho de 1983. Em 01 de agosto, receberam uma ordem
incomum de reativar o projeto e mantê-lo em operação
ininterruptamente. O sistema gerado pelas funções do
Montauk em conjunto com a energia, era capaz de ser direcionada para
mais ou para menos no infinito em termos de tempo. Em outras palavras,
elas poderiam circunavegar completamente o toro do tempo em menos
de 24 horas. Ao fazer isso, adicionaram uma ordem de realidade que
ficou impressa nas redes formadoras de impulsos e nos bancos especiais
que possuíam para o sistema modulador. Uma nova ordem de realidade
foi acrescida por dia e após cinco dias, podiam penetrar na
décima-segunda ou qualquer outra ordem que desejassem. Com
isso, mais a data crítica de 12 de agosto em 1943 e em 1983,
os sistemas, em operação naquele momento, interligaram-se.
Abriram um buraco no hiperespaço do tamanho de quarenta anos.
O Projeto Permitiu a Invasão dos Greys
Houve uma invasão maciça de Greys a partir
de 1950. Ela só terminou porque eles já estão
aqui. Há indicações de que aqui chegaram vindos
de um outro continuum tempo-espaço, de um universo diferente
do nosso. Hoje em dia, penso que esses dois projetos foram criados
com o propósito específico de criar um buraco no espaço
para permitir uma invasão na Terra. Pelo que eu saiba, não
haviam extraterrestres envolvidos no Experimento Filadélfia,
ao contrário do Projeto Fênix. Em 1970 já possuíamos
as máquinas, mas não a capacidade de criar “buracos
no espaço”, como Dr. Sagan denominou-os - a capacidade
de viajar não só através do tempo, como também
do espaço. Essa era a função do Montauk e para
tanto, exigia uma tecnologia gerada e fornecida por um grupo de alienígenas
que trabalharam durante dez anos convertendo seus dados tecnológicos
para nosso formato 360 IBM, porque na época, as conversões
tinham que ser feitas à mão para nossos computadores.
Hoje em dia, temos computadores à altura dos deles, como o
Cray 3, que não existia na época. Eles quiseram vir
e criaram uma maneira de entrar em nosso universo. Acreditem-me, foi
uma conspiração.
Fonte: Sedona Journal of Emergence, com autorização
da Amaluz Editora e tradução da SOCEX - Sociedade de
Estudos Extraterrestres.
NOTA DO AUTOR
A importância deste texto, não é
pelo seu entendimento. E sim, tomar ciência que seres humanos
de nossa civilização terráquea, trabalham arduamente
na construção de armas que visam tão somente
a busca do PODER MATERIAL. As consequências de suas pesquisas
e artefatos construídos, para as próximas gerações
e para o nosso meio ambiente (o Planeta Terra, o Sistema Solar), não
são consideradas. Interessa, apenas e tão somente, viabilizar
a construção destes artefatos, mesmo sem conhecimento
teórico o suficiente para avaliar suas consequências.
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