RELEASE

Sérgio Stähelin é catarinense, nascido em São Pedro de Alcântara, de uma família de muitos filhos,todos apaixonados pela terra e pela natureza. É deste cenário onde viveu sua infância, que surgiramos os primeiros trabalhos e onde criou seu amor pelo "belo", pela conservação da natureza, pela Arte...
Sempre uma definição: O Céu... O Ar... A Terra...
Baseado neste tripé iniciou seu trabalho.É hora de conhecermos um pouco mais a respeito de sua trajetória no mundo das artes:

Seus primeiros trabalhos em giz de cera ainda hoje encantam aqueles que freqüentam a sua residência.Depois vieram os óleos dando lugar às aquarelas com as quais ficou mais conhecido pelo seu "lirismo bucólico resultando numa atmosfera de sonho em que só o essencial é transcrito" - assim escreveu Flávio de Aquino na Revista Manchete.

Mais recentemente retornou ao óleo e à tinta acrílica com relevos espatulados.
Num mágico encanto, suas linhas foram tomando mais corpo e mais cor, resultando belas e harmoniosas sinfonias de cores que poucos artistas conseguem com gamas variadas de verdes e azuis num mesmo trabalho e que por vezes é cortado pelas cálidas areias das dunas. São motivos que a "Ilha da Magia" (Florianópolis) presenteia à todos nós e que Stähelin sabe tão bem colocar nas telas.

Em entrelinhas aquareladas, expressando até a beleza da vulgaridade, encontra num duo místico da natureza: o corpo em paisagem. É assim que Stähelin faz a "leitura" dos contos que ilustram o livro " Sombras e Silhuetas " de Clarmi Regis lançado pela Editora da UFSC em dezembro de 1998.

Outras Obras

INDIVIDUAIS

1976
Prefeitura Municipal de São José - SC.

1977
SAA - UFSC - Florianópolis - SC.

1985
UFSC - Florianópolis - SC.
Espaço Rever - Ibt. - São Paulo - SP.
Museu Florestal Octávio Vecchi - São Paulo - SP.
TELESC - Florianópolis - SC.
Resumo 85 - Arte Jovem Catarinense - ACAP - Florianópolis - SC.

1986
Associação Leopoldina Juvenil - Porto Alegre -RS.

1987
Galeria da Livraria Catarinense - Florianópolis - SC.
ACAP - Florianópolis - SC.
FUCRI - Criciúma - SC.

1988
Galeria da Livraria Catarinense - Florianópolis - SC.
UFSC - Florianópolis - SC.

1989
ACAP - Florianópolis - SC.
Divina Comédia - Florianópolis - SC.

1990
Armazém Vieira - Florianópolis - SC.
UFSC - Florianópolis - SC.
Galeria do Palácio Barriga Verde - Florianópolis - SC.
FUCRI - Criciúma -SC.

1991
Espaço Cultura Fernando A. M. Beck - Florianópolis SC.

1992
Apostolo's Bar - Florianópolis - SC.

1993
20 Anos Depois - ACAP - Florianópolis - SC.
Espaço Cultural do Banco do Brasil - Itajaí - SC.
Galeria Lascaux - Joinville - SC.

1995
Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal - Florianópolis - SC.

1998
Ponto de Vista - Florianópolis - SC.
Personatta - Joinville - SC.

2002
Espaço Cultural da Livraria Midas – Joinville – SC.

2003
IEE – Instituto Estadual de Educação – Florianópolis – SC.

COLETIVAS

1973
I SAARTE - IEE - Florianópolis - SC. (Menção Honrosa - Desenho)

1974
II SAARTE - IEE - Florianópolis - SC. (Menção Honrosa - Desenho e Pintura)

1975
III SAARTE - IEE - Florianópolis - SC. (Honra ao Mérito e 2º Lugar em Desenho)
Concurso de Ilustração de Poesia Brasileira - IEE - Florianópolis - SC. (Honra ao Mérito e 2º lugar)

1976
IV SAARTE - IEE - Florianópolis - SC. (Menção Honrosa)

1977
I SEUAP - UFSC - Florianópolis - SC.

1978
1a. ARTE -ALUNO-UFSC - UFSC - Florianópolis - SC.
II SEUAP - UFSC - Florianópolis - SC.

1979
COLETIVA IMIGRANTE - São Pedro de Alcântara - SC.
PAN'ARTE'79 - Citur - Bal. Camboriú - SC.
III SEUAP - UFSC - Florianópolis - SC.

1981
I CONGREM - UFSC - Florianópolis - SC.
1a. Semana de Arte de Florianópolis - ACAP - Florianópolis - SC.

1983
Semana de Arte e Folclore - São José - SC.

1984
Pequeno Formato - ACAP - Florianópolis - SC.

1985
Resumo'85 - ACAP - Florianópolis - SC.
Espaço Rever - IBt - São Paulo - SP.
"Movimento Cultural Nhonhô Corrêa - Assembléia Legislativa de São Paulo - SP.
Cores de Santa Catarina - ACAP - Florianópolis - SC.
Salão da Independência - Angra dos Reis - RJ.

1986
Feira de Arte - Belo Horizonte - MG.
Semana de Arte e Ecologia - FEJ - Joinville - SC.
111 Artistas pela Paz - ACAP - Florianópolis - SC.

1988
REVER'87 - ACAP - Florianópolis - SC.

1989
Coletiva de Verão - ACAP - Florianópolis - SC.
O Presente é Arte - Divina Comédia - Florianópolis - SC.

1990
CURITIBA ARTE 6 - Curitiba - PR.
V Salão Chapecoense de Artes Plásticas de Santa Catarina - Chapecó - SC.
1º EXPOERE - São Bernardo do Campo - SP.
PRESERVARTE - São Bernardo do Campo - SP.
Salão Nacional de Artes Plásticas - Brasília - DF.
Ponto do Desenho Industrial - FAC - Mauá - SP.
III Salão da AAPLAJ da Paisagem Urbana - Joinville - SC.
XX Coletiva de Artes de Joinville - Joinville - SC.

1991
Passaporte da Arte Catarinense para Washington - FURB - Blumenau - SC.

1993
Circuito Catarinense de Arte - Blumenau - SC.
Circuito Catarinense de Arte - Rio do Sul - SC.
Circuito Catarinense de Arte - Joaçaba - SC.
3º Salão do Mar de Antonina - Antonina - PR.

 

 

PUBLICAÇÕES

• "Antologia Poética" M. C. G. Souza - (Desenho de Capa) 1978.
  
  
• "Mundo Neutro" A. L. Vieira - (Desenho de Capa) 1979.
  
  
• "Contribuição ao conhecimento de Osteologia de Pachypops adspersus (Steindaclner) Complexos cefálicos e caudal"- Tese de Mestrado, Universidade Estadual . do Rio de Janeiro, 1980. Autora: Ivani Callado de Souza ( desenhos de capa e miolo).
  
  
• "Api-Botânica" - ( desenhos de espécies apícolas ) - Apicultura no Brasil - Editora Padilha - Edição Bimestral - ( 4 edições 1985).
  
  
• "Caracterização ultra-estrutural de espermatozóides eupirenes e apirenes de Alabama . argillacea Hübner, 1818 ( Lepidoptera noctuidae ), do nível do testículo e das vias . genitais dos imagos machos e fêmea até a espermateca". Tese de Mestrado, . Universidade de.Campinas, l986. Autora: Marília Medeiros - ( desenhos de miolo).
  
  
• Reprodução em cartão postal das seguintes aquarelas de sua autoria: "Alvorada Tropical", . "Alvorecer", "Depois da Primavera", e "Despertar".
  
  
• "Diagnóstico da Pequena e Média Indústria de SC. Ed. Universidade Federal . de Santa Catarina. (capa).
  
  
• "Plantas da Região Sul para Arborização de Rua"- Clube da Árvore - Souza Cruz . (90- ilustrações internas e capa).
  
  
• "São Pedro de Alcântara - A primeira colônia alemã de Santa Catarina"- Ed. Letras . Contemporâneas, 1995, Florianópolis - SC. - Autor: Aderbal João Philippi - (capa)
  
  
• "A Noite se Iluminou" - CD - Coral da Universidade Federal De Santa Catarina (foto de capa)
  
  
• "Sombras & Silhuetas" - Editora da Universidade Federal de Santa Catarina - 1998 Florianópolis - SC. Autora: Clarmí Régis - (capa e miolo )

OPINIÕES

• "...Desde 1986 eu conheço o trabalho de Sérgio Stähelin e ao longo desses anos todos, algumas vezes expus obras dele na galeria. E ele, realmente é um mestre, na pintura. E esta "Ode ao Amor à Natureza", está belíssima; realmente, é de alta qualidade".
  Marina Mosimann- Diretora da Casa da Cultura de Joinville-SC - em entrevista
  à Carlos Büst - Canal 20 - Joinville - SC. fev/2002
  
  
• "Sérgio Stähelin pastoreia o amarelo na paisagem onírica onde, aquarelando, vai buscar o degradé da cor. Esse impulso do traço que adeja até o pouso definitivo do pincel faz da sua obra uma leitura sonora onde as curvas ondeiam no percurso - ou seria artitura? - e finalizam em música. E nesta busca de forma tanto se vê a intenção como se ouve a criação".
  Lair Leoni Bernardoni
  Fotógrafa - em dez/1998
  
  
• "A convergência de profissões e de conhecimento muito rara no mundo atual, surge às vezes com resultados surpreendentes e até gratificantes nas artes plásticas.
  Sérgio Stähelin, artista Florianopolitano, é um desses casos.
  ... O gosto pela essência permanece haja visto a síntese com que transcreve os planos do relevo, as variações de densidade das águas e as mudanças atmosféricas, mas permanece também o interesse pelo registro da ecologia daqueles nichos ecológicos tão ameaçados pela nossa civilização: o mangue, os riachos, os costões e as praias vistos através de uma cor não mais pálida como nas aquarelas, mas densa, espatulada, em gradações, sinfonia de azuis em que o céu e a terra estão separados pelo verde das restingas e pelo amarelo cálido das areias..."
  Walter de Queiroz Guerreiro
  Crítico de arte - em ago/1993
  
  
• "... Cada obra de Sérgio é uma denúncia da exploração descomedida da natureza.
  Nos desenhos mais atuais, porém, o artista enfoca uma outra exploração. A do próprio corpo humano. Mesmo que sutis, qualquer espectador se depara com imagens inseridas em outras. Os descampados, tendo por detrás um e outro montes, formam outras figuras: corpos de pessoas deitadas, tão despidas quanto nossa terra, outrora um complexo verde. Os rochedos justapostos, cercados de vegetação rasteira e capins pontiagudos, característicos de nossa orla marítima, se olhados com um pouco de atenção, configuram-se em sexos masculinos, repousados sobre cochas, que, numa primeira leitura, representam apenas dunas de areia..."
  Jornal de Santa Catarina - pg 20 em 14/out/1987
  
  
• "... A faceta naturalista do artista propicia uma atitude criativa que se volta, invariavelmente, às paisagens e aos corpos que, nele, também são paisagens. E, contrapondo-se à aparente melancolia de suas telas, a presença constante do elemento luminoso por excelência, o sol. Na verdade, a proposta de Sérgio é a de desnudar-se o máximo possível diante das coisas que nos rodeiam. Refletida essa idéia nas obras, as paisagens naturais, longínquas, sugerem formas humanas em poucos gestos..."
  Jornal "O Estado" - 06/out/1987
  
  
• "... O solo, o ar, a vegetação vistos e estudados por seu olho sensível nos são entregues traduzidos, sintetizados, mas paradoxalmente completos. Sua visão amorosa e crítica nos induz a ler na entrelinha" do objeto plástico, que é o suporte em branco, o que excede, ou falta neste instante capturado.Ë muito difícil imaginar trabalhos como "Alvorecer em Tóquio" ou "Rhapsody in Green" com outros nomes. A consciência ecológica e a música coexistem e se completam. A horizontalidade predominante em suas paisagens nos transmite serenidade, mas não melancolia...Como ser melancólico, com um sol sempre presente, nas mais variadas opções da cor?"
  Vera Lúcia Machado da Rosa
  Curadora de Arte - Porto Alegre - em mar/1986
  
  
• "Reconhecimento de Stähelin em SP influencia a crítica catarinense".
  Jornal de Santa Catarina - pg 22 em 19/out/1985
  
  
• " O sol de Stähelin
  Ele vem de longe em busca de um lugar ao sol (que tanto ama e retrata) (...)
  Seu forte é a aquarela bem diluída, bem suave, bem lírica. Com essa técnica, usando sucessivas linhas horizontais cruzadas por raras árvores eretas e um pálido sol invernal, Sérgio transmite um lirismo bucólico. Infinitas extensões de terras ou águas, cores rebaixadas e transparências resultam numa atmosfera de sonho. Onírica, portanto. Mas o artista nada tem a ver com o surrealismo, e sim com ao naturalismo sintético, em que só o essencial é transcrito".
  Flávio de Aquino
  Revista Manchete pg 78 em out/1985
  
  
• "Stähelin, aquarelas sem regras. Com vida. Traços leves e rápidos. Horizontais. Tons suaves, mas definidos. Paisagens enxutas, sem retoque, onde sempre há um sol (vida, energia) aparente ou simplesmente iluminando as cores.
  Diário Popular
  São Paulo - pg 16 - em 23/ago/1985
  
  
• "Para mim, suas obras refletem uma grande sensibilidade onde os traços e as cores se entrelaçam em linhas e curvas suaves. Dentro da temática, predominando o céu e a terra, traços orientais lembram o Zen. A delicadeza dos detalhes, onde flores delicadas matizam a relva, demonstra o espírito observador de quem vivencia o vegetal como amante da natureza. Você recria a natureza em suas aquarelas com profunda sensibilidade".
  Tsugui Tomioka Nilsson
  Pesquisadora - Instituto Botânico de São Paulo em fev/1985
  
  
• O manuseio da técnica como processo que atinge a codificação subjetiva do mundo real, perpassa no artista por vários níveis; que ultrapassam a experimentação plástica. Sua pintura atual realiza traços , ou formas, que se superpõem em paralelas horizontais e estas algumas vezes são interrompidas e se encontram a unir espaço aéreo e terrestre; outras vezes Sérgio instaura o sol. Em sua fase anterior (desenho com cera) o sol denunciava a natureza opressora e rude (nordeste longe do litoral) mas era também contrariamente o efeito de suscitar esperança; e agora o sol aquarelado , presente constantemente, é suavidade.Eis uma pintura sem rótulos a sugerir mais do que contemplação: a participacão uníssona com a natureza, com o ser humano".
  Carmem Fossari
  Diretora de teatro e Escritora - em 06/mar/1985