(...) Estávamos convencidos de que, fossem quem fossem os extraterrestres
dos UFOs, eles estavam se intrometendo no nosso planeta, agindo com
imprudência, e nos manipulando constante e secretamente. Mas
se tratava de um segredo que tinha a nossa total cumplicidade, pois
não estávamos dispostos a admitir a verdade e travar
a guerra. Os militares que sabiam o que estava acontecendo também
achavam que talvez estivesse ocorrendo uma invasão que era
mais uma infiltração. Eu achava que eles estavam comprometendo
os nossos próprios sistemas de defesa e governo, e quando chegasse
o momento do conflito aberto, nós já estaríamos
com a guarda aberta e vulnerável. Se as EBEs (Entidades Biológicas
Extraterrestres) já estivessem por aqui há muito tempo
(como sugeri, certa vez, ao general Trudeau), elas não poderiam
ter visto os troianos rebocando o enorme cavalo de madeira, que os
gregos deixaram para conseguir atravessar os portões abertos
da cidade deles?
(...) Em 1962, Arthur Sylvester, um dos assistentes
do secretário da defesa, disse à imprensa, numa entrevista,
que se o governo julgasse necessário, por motivos de segurança
nacional, ele não forneceria informações sobre
UFOs nem mesmo ao Congresso, quanto mais ao público americano.
Agora que eu me encontrava no Pentágono, entendia perfeitamente
de que modo a Força Aérea estava agindo para assumir
o controle de todo o problema UFO. A NASA tinha autorização
do presidente para conduzir a exploração espacial, mas
os militares ainda precisavam se defender contra a ameaça UFO,
apesar de termos sido impedidos em todas as ocasiões.
Os projetos "Saint" e "Blue Gemini"
da Força Aérea, anos depois, foram conseqüências
do USAF 7795, o número código do primeiro programa anti-satélites
da USAF, uma operação agressiva imaginada para localizar,
seguir e destruir satélites de vigilância inimigos, ou,
mais importante ainda, UFOs em órbita. Usando a tecnologia
que havíamos desenvolvido na R&D, a Força Aérea
e depois o exército estavam dando os passos iniciais para defender
o sistema de mísseis dos EUA contra os ataques soviéticos
no espaço e proteger o planeta das intromissões de UFOs.
O "Saint" era um satélite vigia orbital
contra UFOs, uma versão de um "Agenda B", um satélite
padrão que a CIA andou usando, que tinha a bordo uma câmera
de TV e um sistema de radar de rastreamento e localização
de alvo. Sua missão era a vigilância: descobrir um satélite
inimigo em potencial, ou um UFO sorrateiro em órbita, apontar
para ele uma câmera de TV e segui-lo com o radar. Assim que
estivesse na mira, o "Blue Gemini", um satélite "matador",
entraria em ação.
Um dos projetos desenvolvidos pela Hughes Aircraft,
um fornecedor de defesa aérea de primeira qualidade e construtor
de satélites, o "Blue Gemini" foi uma versão
militar da cápsula Gemini tripulada da NASA. Sua missão,
pura e simples, era arremeter, de uma órbita mais alta, e liquidar
ou danificar um satélite inimigo ou um UFO. Se possível,
o "Blue Gemini" tentaria "capturar" um UFO em
órbita, deixando-o imobilizado e à espera de uma missão
tripulada por astronautas militares, para uma "caminhada no espaço"
e a recuperação do que fosse possível. Essas
duas armas foram posteriormente dispostas em formação
de combate, sob o disfarce de outras missões, é claro,
e hoje fazem parte de uma das linhas de defesa do sistema de vigilância
antimíssil e antiUFO.
"Saint" e "Blue Gemini" foram importantes
primeiros passos em nossa guerra contra os UFOs. A tecnologia que
surgiu da R&D do Exército, nos anos 60, retirada dos próprios
alienígenas, nos deu a habilidade de nos defender dos alienígenas,
ainda que, nas horas que se seguiram a Roswell, a nossa situação
parecesse de total impotência. Do mesmo modo que muitos produtos
saídos da R&D foram usados com fins militares, eles também
tiveram utilidade para o consumidor. E, hoje, se você observar
a pequena antena parabólica que capta imagens de satélites
para a sua televisão, e estão por todo o país,
você verá a marca Hughes. Trata-se de um exemplo de como
a tecnologia, originalmente dirigida para uso militar, acabou se tornando
um dos produtos de consumo do dia-a-dia.
(...) Durante os últimos 50 anos, a guerra contra
os UFOs tem prosseguido, enquanto tentamos nos defender das suas intromissões.
Os satélites "caçadores-matadores" Hughes
da década de 70 foram os nossos primeiros passos no desenvolvimento
de um sistema de defesa planetária para oferecer uma ameaça
real as EBEs. Quando, no final dos anos 70, ao percebermos que a arma
de energia direcionada e o laser de alta energia eram mais eficientes
do que satélites demolidores, a nossa habilidade de defesa
foi aumentada ainda mais. Reconhecemos que, aplicando igualmente a
tecnologia que encontramos em Roswell e a percepção
de Tesla (Nikola Tesla - filho de um pastor ortodoxo sérvio,
ele é o cientista que dizem ter criado o "raio da morte
de Tesla": raio acelerador de partículas no qual as partículas
subatômicas eram estimuladas por um campo de energia direcionada
a um alvo específico a uma velocidade próxima da luz.
Posterior ao seu falecimento, suas anotações foram confiscadas
pelo governo iugoslavo e, provavelmente - EMBORA NEGADO - microfilmados
pelos EUA antes da URSS botar as mãos nos papéis.) de
um raio de partículas em nossos mísseis anti-satélites
e equipamento laser localizador de alvos, conseguiríamos a
veloz capacidade de mira-disparo rápido exigida por esse tipo
de defesa. Mas continuávamos com o jogo de camuflagem, apesar
de os russos, finalmente, terem reconhecido que talvez fosse necessária
uma cooperação entre as superpotências para enfrentar
uma ameaça comum.
Nos anos 80, o presidente Reagan e o dirigente Gorbachev
concordaram sobre a necessidade de uma cooperação contra
um inimigo comum. Embora nenhum dos dois admitissem francamente a
ameaça das EBEs e as hostilidades alienígenas, eles
reconheceram que, se os Estados Unidos e a União Soviética
conseguissem colocar de lado as suas diferenças e partilhassem
uma política para defender o espaço em volta da Terra,
ambas as superpotências se beneficiariam. De sua parte, o presidente
Reagan pressionou para um rápido desenvolvimento e utilização
de uma tecnologia de defesa baseada no espaço para a defesa
do planeta. Chamada de "Iniciativa de Defesa Estratégica"
e apelidada zombeteiramente de STAR WARS pela imprensa, ela foi descrita
pelo próprio presidente Reagan como um "escudo defensivo
que não machucará as pessoas, mas eliminará armas
nucleares antes que elas possam machucar as pessoas".
(...) Não era para abater milhares de ogivas
dos soviéticos lançadas contra nós, e os soviéticos
sempre se lixaram para o tratado ABM, pois sabiam que jamais tomaríamos
a iniciativa de um primeiro ataque, e nunca tomamos. Os dois governos
sabiam quais eram os verdadeiros alvos da SDI (Star Wars), e não
se tratava de um bando de ICBM (Mísseis Nucleares Intercontinentais).
Eram os UFOs, espaçonaves alienígenas que se achavam
invulneráveis e invisíveis, enquanto pairavam na nossa
atmosfera, arremetiam velozmente, à vontade, para destruir
as nossas comunicações com rajadas eletromagnéticas,
tiravam finos de nossas naves espaciais, colonizavam a superfície
lunar, mutilavam o gado em suas horrendas experiências biológicas,
e até mesmo abduziam seres humanos para experimentos médicos
e mestiçagem de espécies. E o que é pior, tínhamos
que deixar que fizessem isso, pois não possuíamos armas
para nos defender.
Essas criaturas não eram seres alienígenas
bondosos que vieram iluminar o espírito dos seres humanos.
Eram, na verdade, humanóides modificados geneticamente, autônomos,
entidades biológicas clonadas, que coletavam espécimes
biológicas da Terra para suas experiências. Por sermos
incapazes de nos defender, permitíamos que eles se intrometessem
à vontade. E isso fazia parte das coisas com as quais o grupo
de trabalho teria de lidar. Tínhamos negociado uma espécie
de rendição a eles, já que não podíamos
combatê-los. Eles ditaram os termos, pois sabiam que o que mais
temíamos era a revelação. Esconda a verdade,
e a verdade se torna sua inimiga. Revele a verdade, e ela se torna
sua arma. Escondemos a verdade e as EBEs a usaram contra nós,
até 1974, quando, pela primeira vez, abatemos realmente uma
nave alienígenas sobre a base da Força Aérea
de Ramstein, na Alemanha.
Uma vez lançados, os nossos laseres de alta energia
baseados no espaço, ou HEL, agiram como os relâmpagos
das noites de 3 e 4 de julho de 1947, que afetaram de tal modo os
propagadores de ondas eletromagnéticas da espaçonave
sobrevoando Roswell, que os pilotos não conseguiram manter
o controle de seu veículo. Posteriormente, percebemos que o
que aconteceu, naquela ocasião, foi uma versão natural
da rajada de um avançado raio de partículas, que derrubou
um UFO durante sua tentativa de fuga. Ao criarmos a nossa avançada
arma de raio de partículas e a testarmos em órbita para
todo mundo ver, as EBEs souberam, e sabíamos disso, que tínhamos
estabelecido a defesa de nosso planeta.
Gorbachev acredite se quiser, ficou contente, pois o
presidente Reagan garantiu que os Estados Unidos também estenderiam
o seu escudo de proteção em volta da União Soviética.
Os dois líderes, é claro, apertaram as mãos e
se abraçaram em público. O que os dois conseguiram juntos,
cooperando em vez de combater, não foi uma espécie de
milagre. As coisas pelas quais combatíamos passaram a ter uma
importância minúscula diante da ameaça de criaturas
tão superiores a nós em tecnologia, que éramos
os seus animais domésticos para serem utilizados a seu bel-prazer.
Mas, depois que os Estados Unidos e a URSS concordaram, no início
dos anos 80, em não lutar um contra o outro, por causa desse
ou daquele território, e colaborar para a derrota de um inimigo
comum, nos tornamos imbatíveis. Agora, quando o ônibus
espacial acopla na MIR, e astronautas e cosmonautas brindam com vodca
exprimida de seus tubos plásticos e olham para a escura vastidão
do espaço, sabem que existe um escudo eletrônico em volta
deles.
(...) E o que penso a respeito de tudo isso, sobre o
que aconteceu e o que fiz? Acredito que, por estar, na época,
muito envolvido na rotina de um oficial militar de informações,
não parei para pensar nas implicações dos UFOs
e das EBEs. Eu sabia que estávamos travando uma Guerra Fria
com os soviéticos e uma guerra de escaramuças com os
extraterrestres. Acreditava que as intenções deles eram,
e ainda são, hostis, e creio que demos os passos necessários
para desenvolver o armamento capaz de abrandar a sua ameaça.
Aliás, as forças armadas americanas possuem armas melhores,
mais precisas e mais potentes para destruir UFOs do que as mostradas
no filme INDEPENDENCE DAY.
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