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UM CONVITE ACEITO

A partir de 1994, creio que dos meses iniciais daquele ano, passou a ser freqüente, ao acordar de uma noite “bem dormida”, trazer em meu consciente lembranças muito interessantes, no início vagas, dos locais onde meu espírito estivera durante o meu sono físico. Com o decorrer dos meses, a consistência destas lembranças tornou-se crescente e, por vezes, claríssima. Nestas ocasiões, era como se eu realmente estivesse vivido fisicamente aquela situação. Quero aqui dizer, sem sombra de dúvidas, que é o mesmo que nos lembrarmos de algum acontecimento que nos ocorreu no dia de ontem. Lá, projetado espiritualmente (desdobramento), estava tendo uma atuação direcionada para um objetivo bem definido. Ser treinado para operar diversos recursos técnicos, em diferentes funções, em uma nave da Frota Intergaláctica para a PAZ. E isto é uma realidade. Com o passar dos meses, foram muitas as noites que, durante a madrugada, acordava num repente e me sentia muito estranho, pois num instante estava dentro de uma nave, em missão de treinamento, com toda uma tripulação como eu, e, no instante seguinte, ao acordar, estava deitado em minha cama. Com o tempo me acostumei, e deixou de ser relevante, a sensação estranha causada pela forma que nosso corpo espiritual atua, quando projetado, fora do corpo físico. Tenho lembranças claras de sentir o tocar em equipamentos, manipular controles, comandar instruções em painéis computadorizados, sentar numa cadeira, sentir o toque dos pés caminhando. Mas, quanto aos instrutores e a tripulação em treinamento, isto é, os seres dentro da nave, é impossível trazer alguma lembrança de toque. Esta sensação já tinha dentro de mim à muitos anos, desde que passei a freqüentar, projetado espiritualmente, a Estação Orbital de Quarta Dimensão em Vênus, bem como, outros locais. É, realmente, como dizem os estudiosos no assunto: “Os seres projetados espiritualmente são, entre si, hologramas”.

Não vamos entrar em detalhes da estrutura operacional desta nave, ou dos recursos que ela oferece, pois, este é um assunto que deve constar do terceiro livro de nosso projeto literário ALÉM DA LUA.

Agora, podemos dizer que é uma nave intergaláctica classe 12-IIIG, pertencente ao COMANDO ZERO da Frota Intergaláctica para a PAZ. É uma nave bélica, com 3.200 tripulantes. Toda a tripulação, do primeiro tripulante ao último, é de seres humanos em vida física no planeta Terra. Todos, sem exceção, apresentam-se projetados espiritualmente, para as missões de treinamento das equipes, ou mesmo, individual. E, não tenham dúvidas, a grande maioria da tripulação é de crianças e adolescentes. E quando menciono crianças, quero dizer crianças de 3 à 10, 12, 14, 18 anos de idade física. Mas, “lá em cima”, projetados espiritualmente, são seres de extrema LUZ, e com uma bagagem de conhecimento, se pudermos assim dizer, além de nossa imaginação.

Creio que por volta de fevereiro ou março de 1997, dentre os tripulantes que detinham posto de comando nas diversas equipes formadas, alguns foram indicados como “candidatos” ao Comando da nave. Dentre estes, eu estava incluído.

Com o decorrer dos meses seguintes, ficou claro para os indicados, que a preferência dos instrutores responsáveis por este tipo de condução do treinamento, pertencentes ao COMANDO ZERO da Frota, era por mim. Não que era um privilegiado no processo. Apenas, que eu estava melhor preparado para aquele importante posto, visando os objetivos finais para os quais a tripulação estava sendo treinada. A partir disto, passei a participar, com mais freqüência, de reuniões em diversos núcleos do COMANDO ZERO da Frota, na Estação Orbital junto ao Ponto de Ruptura 427, fora das fronteiras de atração do nosso Sistema Solar. Claro, sempre projetado espiritualmente. Nestas reuniões, tive acesso, tenho certeza, à muitas informações. Agora, neste momento, enquanto escrevo estas linhas, sei que estão bem guardadas dentro do meu Ser. Bem lá dentro. E, no momento certo, em que forem necessárias, estarão disponíveis. E, isto é um fato. Também, é um fato, que muitas informações, que desconheço o porque, talvez simplesmente porque seja necessário, estão disponíveis no meu consciente. E, para sempre, nesta minha vida física.

Na noite do dia 13 de outubro de 1997, durante o meu sono físico, estava projetado espiritualmente naquela Estação Orbital. Num repente, creio que por volta das 3 horas da madrugada, acordei. Pulei da cama.

- Meu Deus! Exclamei.
- Fui o escolhido. Serei o comandante da “minha nave” (há algum tempo, já chamava aquela nave de “minha nave”).

Ainda bem que estava no meu apartamento alugado de quarto-sala, onde morava sozinho, em Florianópolis. Acho que se não estivesse só, ou mesmo, se estivesse em outro local, a decisão final do escolhido não me seria apresentada nesta referida noite. Eu teria que estar só, e no meu “canto”.

Passei a caminhar pelo apartamento. Abri a janela da sala, sentei em minha escrivaninha, ciente da importância daquela decisão do COMANDO ZERO. Minha mente estava totalmente voltada para os acontecimentos que antecederam, na reunião, a formalização do escolhido. Muitas informações, e fundamentais, estavam disponíveis no meu consciente, naquele momento. E, entrei num processo extremamente complexo, mas que foi conduzido por mim, com o forte amparo dos meus anjinhos da guarda, de forma muito eficiente. Envolveu uma negociação muito complexa, abrangendo searas físicas e espirituais. Este processo durou até o anoitecer do dia 15 de outubro, ou seja, quase 3 dias completos. Durante este período, fiquei quase todo o tempo acordado e atuando, dormindo muito pouco, sem sair do meu apartamento. Não devemos entrar em detalhes do que aconteceu dentro do apartamento, pois isto foi uma experiência de ordem pessoal, intransferível. O que posso dizer, é que as negociações se encerraram na tarde do dia 15, com o meu aceite de ocupar o posto de Comandante da “minha nave”.

Em seguida a minha decisão de aceitar o posto, algumas manifestações físicas, ocasionadas por searas espirituais discordantes do rumo das negociações, ocorreram em meu apartamento. O resultado deste fato, é que meus vizinhos chamaram o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. Bateram na porta, pedindo que eu a abrisse. Disse-lhes que não. Que estava em minha casa, sozinho. E o que estava acontecendo, era coisa minha. Quase em seguida, a ponta de uma escada apareceu na janela da sala. Corri até ela, e vi um bombeiro começando a subir a escada, ainda nos primeiros degraus. O apartamento era no terceiro piso do prédio. Com as mãos na ponta da escada, afastei-a da base da janela e, disse ao bombeiro que descesse, senão eu derrubaria a escada. Ele desceu. Neste momento, estava com uma camiseta muito manchada com um líquido vermelho, cor de sangue, mas com a consistência de água, nos ombros. Esta camiseta estava assim, porque, a partir do início das manifestações físicas, começou a escorrer pelo meu nariz este tal líquido vermelho. Não sei o gosto, pois não experimentei. O que percebi, foi a consistência dele. Era como água. Só que vermelho, cor de sangue, como já disse. Percebi, que no pátio do prédio, haviam vários curiosos. Falei da janela alguma coisa, que não me lembro e, num impulso, joguei a tal camiseta “manchada de sangue” sobre os curiosos. Fechei a janela, as cortinas, e sentei no sofá. Acho que não estava pensando em nada. Estava esgotado, fisicamente e espiritualmente. Não deu 5 minutos, e ouvi e em seguida vi a porta do meu apartamento sendo arrombada. Ficou toda quebrada. Me algemaram e fui levado, numa camionete do corpo de bombeiros, para o Hospital Psiquiátrico Colônia Santana, num município pertencente à “Grande Florianópolis”. Foram horríveis os dias que lá passei. Mas enfim, o que se pode fazer.

Achamos importante e fomos autorizados a passar algumas informações ao leitor, neste instante.

(1) A estrutura de comando máximo da “minha nave”, classe 12-IIIG, pertencente ao COMANDO ZERO da Frota, é semelhante àquela apresentada nos filmes do seriado “Jornada nas Estrelas - Segunda Geração”. Assim, ela é formada por 3 seres humanos, que por opção minha, mencionarei na seguinte ordem: Conselheira (ser humano do sexo feminino), Comandante (ser humano do sexo masculino) e Imediato (ser humano do sexo masculino). Também, um robô ou andróide, como queira o leitor, em forma humana, faz parte desta estrutura de comando máximo da nave. E, somente um. É o DATA do mencionado seriado. E, isto é uma realidade. Claro, estes dados me levam a seguinte reflexão: “muito do que nós, humanos, criamos, tem relação com uma realidade não visível aos nossos olhos”.

(2) Muito antes da decisão final da escolha do Comandante da Nave, entre os indicados, a cada um foi solicitado que disponibilizasse, claramente, quaisquer restrição existente para aceitar tal posto. Não sei o que ocorreu com os demais indicados. No meu caso, sabia claramente de uma característica que o DATA da “minha nave” não tinha. E, considerava muito importante esta característica, frente aos objetivos para os quais esta tripulação estava sendo treinada, e da qual eu era um componente chave. Pelos conhecimentos que tinha, e sabedor da importância futura que isto poderia representar, apresentei ao Conselho Decisor para a escolha do Comandante da nave, esta minha restrição: “Se o DATA não tiver esta característica, NÃO aceitarei a decisão deste conselho, se for o escolhido”. E, a decisão final de aceitar ou não o posto de comando, era minha, uma vez escolhido. Esta restrição gerou muitas situações interessantes.

(3) Consideramos importante deixar claro ao leitor o porque desta minha restrição. Existem inúmeras tripulações sendo treinadas, todas de seres humanos em vida física na Terra, e sempre projetados espiritualmente. São, então, inúmeras as naves da Frota envolvidas. E, porque? Devemos nos perguntar de forma muito séria. A realidade que estou aqui mostrando é um fato, só que de desconhecimento do público. Não está nos jornais, não está nas rádios, não está nas televisões. Mas, é um fato. Sendo assim, porque seres humanos em vida física na Terra, estão em treinamento, enquanto projetados espiritualmente, para operar naves interplanetárias, interestrelares e intergalácticas da Frota da Federação? No mínimo, deve ser por um motivo extremamente sério. Bem, vamos a este motivo. E, isto é um fato, não tenham NUNCA a menor dúvida.

(4) Na madrugada do dia 13, ao receber a decisão final do Conselho Decisor, mantive a restrição para o meu aceite. Importante resumir o que quero passar ao leitor. A seqüência real dos fatos, é irrelevante. Fui comunicado pelo Conselho Decisor, que esta restrição, se cumprida, traria conseqüências imediatas para inúmeros quadrantes membros da Federação. Outro fato importante, é que esta característica no DATA não está disponível para seres humanos terráqueos. Mas, se a minha decisão para aceitar o posto ocasionar a necessidade de tal característica, esta poderá estar disponível, utilizando-se determinados contextos, em 2 ou 3 dias. Durante este período, trabalharemos em conjunto buscando a melhor solução para as interferências que certamente haverão de acontecer. Também, fui comunicado que o COMANDO ZERO da Frota, considerou muito importante esta restrição por mim apresentada. No final da tarde do dia 15, tal característica do DATA me foi disponibilizada. Aceitei a decisão do Conselho e, imediatamente, assumi o posto de Comandante da “minha nave”.

(5) As projeções matemáticas (Extraterrestres) de deflagração de um conflito nuclear planetário, no planeta Terra, portanto, total e devastador, a partir de 1997, conforme já mencionei, passaram a ser de 99,99 por cento. Não nos importa quando, ou mesmo, se este conflito existirá. Claro, o futuro ainda terá que ser construído. Mas, e se o conflito vier? Não importa que seja daqui a 10 anos, 15 anos, 20 anos. Isto é irrelevante. Uma vez existindo esta probabilidade altíssima, quase uma “certeza” matemática, certamente, ações devem ser tomadas. E, com muita antecedência. Porque ações com muita antecedência? Perguntaria o leitor. A resposta é muito simples e objetiva. Porque, existindo um conflito desta envergadura sob a superfície do planeta Terra, considerando-se o elevado potencial de destruição destas poderosas armas de “manipulação atômica”, sob várias formas, as conseqüências para o meio ambiente serão devastadoras. Que seres humanos, aos milhões e milhões e milhões, sejam mortos no conflito, isto é até irrelevante. Cada civilização deve ser responsabilizada pelos seus atos. E, como já mencionamos, o princípio universal e inquestionável do Livre Arbítrio, é um fato. Mas, com o meio ambiente na superfície do planeta Terra comprometido, e de forma fatal, a continuidade da existência da civilização humana do planeta Terra estará irremediavelmente comprometida também. E pior, estará comprometida também a continuidade de existência de todas as civilizações que habitam a superfície de nosso planeta, sejam animais ou vegetais. Assim, os mundos físicos e espirituais sabedores que a humanidade da Terra caminha, e não é de hoje, para a sua auto-destruição, têm que fazer alguma coisa. É o que estão fazendo. Dentre as várias ações que estão em curso, a que pretendo me aprofundar, para explicar ao leitor a tal restrição, é apenas uma delas.

(6) A nave intergaláctica para a qual nossa tripulação está sendo treinada, atuará na operação “evacuação”. Esta operação somente será desencadeada, se o tal conflito bélico com as tais poderosas armas de “manipulação atômica” acontecer. Não importa quando. Estaremos prontos. E, isto é um fato, não tenham NUNCA a menor dúvida. E, deve estar o leitor não sabedor desta realidade, perguntando: Mas, o que é esta operação “evacuação”? A resposta para esta pergunta é muito dura. Mas, nós, seres humanos do planeta Terra, é que a construímos, por nossa ambição do poder pelo poder, por não termos entendido, ou mesmo, levado a sério, as muitas mensagens de alerta, de melhor conduzirmos a nossa existência, etc... Enfim, a civilização que constrói as armas que construímos, não pode querer um fim melhor. Afinal, construir armas que inviabilizam a vida na superfície do seu próprio planeta, que é, em essência, a “NOSSA ÚNICA MORADA”, é, no mínimo, uma incoerência. Vamos infelizmente, a esta dura resposta. SE o conflito nuclear existir, SE for total e devastador, SE a existência de vida passar a ficar comprometida na superfície do planeta Terra, então, e somente então, a operação “evacuação” terá início. Esta operação terá como objetivo a retirada física da superfície do planeta Terra, sempre que possível, dos seres humanos de LUZ “escolhidos” para tal, PELO MUNDO ESPIRITUAL. Importante afirmar que a decisão de ir embora da Terra, será uma decisão individual do ser humano que está por partir. Se decidir ir, será um caminho sem volta. SOMENTE participarão da operação “evacuação”, seres humanos em vida física neste planeta, como eu. Para que o leitor tenha idéia da complexidade de uma operação desta envergadura, os seres humanos (em vida física na Terra) que atuarão nesta operação, se esta existir, já se conta aos milhares e milhares.

(7) Bem, vamos a restrição. Minha nave intergaláctica integrará o complexo a ser disponibilizado para a operação “evacuação”, se esta existir. E, assim sendo, assumirá funções em inúmeras missões futuras “fora” da Via Láctea, que serão necessárias como conseqüência da evacuação e seus desdobramentos em contextos mais amplos. Não importa se quando isto ocorrer, eu é que estarei no comando da minha nave. Isto é irrelevante. O fato é que a estrutura técnica disponibilizada para esta nave (e isto vale para todos os outros equipamentos), uma vez concluída, não pode sofrer acréscimos. Isto, para dizer o mínimo, permite manter a HARMÔNIA DO TODO. E, isto é um fato, não tenham NUNCA a menor dúvida. E, no caso da minha nave, a disponibilização tecnológica se encerra com o aceite do Comandante escolhido. No treinamento que recebi, sempre projetado espiritualmente, conheci a estrutura tecnológica de inúmeras naves intergalácticas da Frota. Não importa em que situação, mas em uma destas naves intergalácticas, onde estive projetado espiritualmente como observador, conheci uma estrutura interessante. O Comandante da nave e o DATA conversavam por telepatia. Isto, abre um espectro de possibilidades impressionante. Conhecedor da complexidade da operação “evacuação”, se esta existir, e das suas conseqüências na terceira dimensão, esta foi a restrição que disponibilizei ao Conselho Decisor do COMANDO ZERO, designado para escolher o Comandante da minha nave. Minha restrição para aceitar o Comando, se for o escolhido: “O Comandante da Nave e o DATA devem poder conversar telepaticamente”. Sei que foi uma restrição complexa, pelas conseqüências de sua disponibilização. E, uma vez aceita, é sem retorno. Independe de ser eu o Comandante ou outro ser humano em vida física na Terra. Se eu for destituído do Comando da nave, por alguma razão, ou for a óbito, outro Comandante terá que ser designado. Este, terá disponibilizada esta “tecnologia” telepática. E, como sei, isto poderá ser muito importante no futuro. Portanto, não importando, as consequências que o aceite desta restrição pelo COMANDO ZERO provocasse no presente.

(8) Durante o período em que as negociações foram conduzidas, com a minha presença física constante no meu apartamento (isto era uma condição básica para a condução do processo), muitas e muitas foram as canalizações por mim escritas, e, muitos textos escrevi para clarear minhas idéias. Por tratar-se de informações “escritas” para conduzir um processo específico, o objetivo destas se encerra na conclusão do tal processo. Fica apenas, a experiência adquirida pelos que dele participaram. É, enfim, assim que deve ser. Para dizer o mínimo, assim é melhor.


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